terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Melhores Filmes de 2011(Parte 1)

Demorei, mas cheguei. Finalmente vou postar a minha lista de melhores filmes lançados no Brasil em 2011.

Mas antes de postar meu top 10, ou melhor meu top 10-6, aqui vão algumas menções honrosas. Filmes que não entraram na lista principal, mas que tem um lugar especial guardado no meu coração. 

(Em ordem alfabética)


Amores Imaginários (Les Amours Imaginaires, Canadá)
Contra o Tempo (Source Code, EUA)
Potiche - Esposa Troféu (Potiche, França) 
Inverno da Alma (Winter's Bone, EUA)
Um lugar qualquer (Somewhere, EUA)
Rango (Rango, EUA)
Reencontrando a felicidade (Rabbit Hole, EUA)
Toda Forma de Amor (Beginners, EUA)
Vencedor, O (The Fighter, EUA)
X-men: Primeira Classe (X-men: First Class, EUA)

Filme subestimado do ano 

Bruna Surfistinha 


Vejam bem, não estou dizendo que esse é um dos melhores filmes do ano (longe disso), só acho que é muito melhor do que as pessoas dizem que é e bem menos pior do que poderia ser. Cumpre seu objetivo e isso é o que basta. 

Filmes superestimados do ano



Empate entre "Meia-noite em Paris" e "O Discurso do Rei".

Mais uma vez esclarecendo, não é porque os considero superestimados que os acho filmes ruins. Pelo contrário, gosto dos dois filmes, só acho que são/foram muito mais aclamados do que deveriam ser. 

Agora sim, os 10 melhores filmes de 2011, em ordem de preferência, da 10ª à 6ª posição: 

10) O Palhaço (Idem, Brasil)


Doçura. Um atributo pouco exaltado nos grandes filmes. E que está presente em abundância ao longo dos  deliciosos 90 minutos de duração do "Palhaço". Contando com um elenco uniformemente bom que dá vida às personagens pitorescas do roteiro de Selton Mello (em parceria com Marcelo Vindicato), o filme conquista pelo amor que dedica a cada uma dessas figuras, tornando-as importantes para espectador.
Um dos maiores acertos de Mello como diretor foi o de manter um tom de realidade mesmo mantendo a história que se passa em uma espécie de universo paralelo (algo ressaltado pela direção de arte em ambientes com a casa do prefeito, por exemplo) atingindo um certo realismo mágico a obra (termo dado às obras de Gabriel Garcia Marquez), o que se mostra bastante pertinente. Afinal, qual seria a melhor maneira de lidar com temas tão simples, mas, ao mesmo tempo, tão universais que o longa traz, senão através da magia e da doçura do espetáculo de circo? Se há uma coisa que o Palhaço nos (re)lembra é a magia presente nas pequenas coisas e como devemos valorizar as nossas origens, mesmo em busca daquilo que desejamos
.
E, ás vezes, quando o que mais se deseja é um ventilador, um palhaço depressivo pode reaprende a sorrir.

9) Namorados Para Sempre (Blue Valentine, EUA)



Não escondi meu horror na época que Blue Valentine foi lançado no Brasil com o pavoroso título "Namorados Para Sempre" e com uma campanha publicitária absolutamente míope, que subvertia completamente o enredo do filme ao tentar transformá-lo em mais uma comédia romântica.

Pois acreditem, comédia romântica, esse filme não é.

É sim, um estudo de personagens belíssimo com duas atuações extraordinárias em seu centro. Ao retratar dois períodos com uma diferença de 5 anos entre eles na vida de um casal, o filme nos instiga a pensar o que aconteceu entre esses dois momentos que gerou a desintegração daquele casamento. E a verdade é que não há resposta definitiva e o filme é corajoso o bastante para reconhecer isso, além de conferir um realismo brutal à muita de suas cenas. Uma cena, inclusive, que se passa num hospital, foi uma das coisas inquietantes e reais que eu vi esse ano.

Não há como deixar de reconhecer também, a triste ironia de uma das cenas mais emblemáticas do filme. Aquela em que a personagem de Ryan Gosling canta "You Always Hurt The Ones You Love" pra personagem de Michelle Williams no primeiro encontro deles (aparentemente feliz). Um trágico prelúdio para o que aconteceria depois...

You always hurt the one you love,
The one you shouldn't hurt at all.
You always take the sweetest rose
And crush it until the petals fall.


   
8) Harry Potter e as Relíquias de Morte - Parte 2 (Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 2, EUA/Reino Unido)


Sem dúvidas, o filme-evento do ano. Harry Potter 7.2 já foi lançado com as maiores expectativas possíveis, já que representava o final de uma série cinematográfica, que, surpreendentemente, demonstrou um padrão de qualidade técnica e narrativa invejável ao longo dos seus 10 anos. Ainda assim, o filme conseguiu surpreender. 
Muito já foi dito de Relíquias da Morte - Parte 2. Aqueles que não gostam, por exemplo o acusam de ser superestimado e uma decepção, mas uma das coisas que pouco se fala (e que me surpreendeu muito) foi o caráter intimista do filme, em geral (salientado inclusive pela trilha sonora de Desplat). Algo não esperado, visto a dimensão épica da história. 
Mas, assim como o romance de Rowling, o que diferencia HP 7.2 de qualquer outro episódio final de uma saga fantástica é como a ação não é fruto de si mesma e sim, direcionada pelas escolhas das próprias personagens. Essas, sim, são o verdadeiro trunfo da saga. David Yates mostrou compreender isso como poucos, ao incluir um plano final perfeito que condiz com a natureza de toda a série. 

Outro que também gostaria de destacar é Alan Rickman. Responsável por uma das cenas mais comoventes de todo o filme ("Você tem os olhos da sua mãe") e por ter dado a vida àquela que é, sem dúvidas, uma das personagens mais complexas que J.K. Rowling, Rickman foi maravilhoso e intenso em todos os momentos. 

Por fim, o que mais gostaria dizer, acima de tudo é: "Obrigado, Harry Potter. Por tudo."

"... Always." 

7) A Pele Que Habito (La Piel que Habito, Espanha)



Quem somos, na verdade? Homens, mulheres? Negros, brancos, pardos? O que nos define? E por que recorremos a algo tão superficial como a pele para definirmos uns aos outros? Que características levam uma pessoa a ser considerada bonita, feia ou comum? 

Essas são apenas algumas das questões abordadas no labiríntico e hipnotizante thriller/melodrama de Almodóvar, um retorno à forma depois do fraco Abraços Partidos (2009). É interessante observar como "A Pele..." é diferente em tom e abordagem da maioria dos filmes mais famosos do seu diretor, sendo que, ao mesmo tempo, só mesmo a sensibilidade característica deste poderia elevar a história ao nível que alcançou aqui. 

Pontos para brilhante trilha de Alberto Iglesias.

6) Um sonho de amor (Io sono l'amore, Itália) 



Muitos filmes são chamados de "colírios para os olhos" devido ao seu virtuosismo estético. Mas quantos filmes você consegue sentir? Como se estivesse tocando sua pele?
"Um sonho de amor" é banquete para os sentidos. Desde a trilha extremamente evocativa de John Adam, passando pela fotografia de Yorick Le Saux (reparem como a cena de primeiro beijo entre os amantes é enquadrada fora do foco, como se os dois estivessem se dissipando um sobre o outro, destacando o caráter quase onírico da relação) até a chegar na inspiradíssima direção de Luca Guadagnino (que investindo em longo planos sequência, nos coloca no lugar de sua protagonista ao longo de todo filme). 

É em seu clímax, porém, que o filme atinge seu poder máximo levando um desencadeamento de eventos a uma completa transformação de sua protagonista. Portanto, o título original "Io sono l'amore" = "Eu sou o amor" se encaixa ainda mais perfeitamente, já que Emma não só experiencia o amor, como o engloba para dentro de si. O mesmo pode ser dito sobre os espectadores e o filme em si. 

Continua...

Os melhores filmes de 2011 (Parte 2: da 5ª à 1ª posição)

Veja também:
-  Watson

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Os piores filmes de 2011 (Prêmio Maçã Podre do Ano)

É uma atividade bastante corriqueira chegar ao final de um ano (ou no início do próximo) e relembrar os melhores momentos deste, mas sabe-se que, muitas das vezes, os piores momentos podem ser tão marcantes quanto os melhores e a diferença entre os ocorrências destes que definem se o ano foi bom ou ruim no geral.

O que me traz aos filmes lançados no Brasil em 2011.

Questão é: por mais que eu ame o cinema, mais até que algumas pessoas inclusive, houve certos momentos ano passado onde esse amor foi questionado. Tudo em virtude de algumas específicas maçãs podres que deixaram para trás indigestões cinéfilas em meu organismo.

Eu sei que sempre falo que todos os filmes devem ser assistidos, independente da qualidade. Afinal, jamais apreciaríamos os bons filmes de forma adequada se não tivermos experienciado os ruins. Apesar disso, tenho que confessar que tremo toda vez que vejo um trailer/cartaz de um novo filme do Adam Sandler e passo longe de toda sala de cinema que os estiverem exibindo.

Ok, ok. Chega de enrolação e vamos aos infratores e aos seus delitos (em ordem crescente de gravidade).

Os Piores Filmes de 2011 (Prêmio Maçã Podre)

10) Cilada.com (Idem, Brasil)
9) Qualquer gato vira-lata (Idem, Brasil)

Bruno Mazzeo me representando ao assistir seu filme 

Pô, Cléo, se você tá puta, imagina eu!

Quem me conhece sabe que sou um dos maiores defensores do cinema nacional e acredito que este está passando por uma das suas melhores fases em termos de produção (tanto qualitativa quanto quantitativamente). Mas, como em todo país, existem os contra-exemplos nos quais estes dois filmes se encaixam. Aliás, eles também se encontram naquele que é o gênero mais malignizado do cinema brasileiro: a comédia.

Tanto "Cilada" quanto "Qualquer..." apresentam diversos vícios que podem ser vastamente observados nas tais "comédias de Globo". Como a linguagem televisiva (Sério, gente, pra quê tanto close? Eles não percebem que a tela do cinema é pelo menos 20 vezes maior que televisão normal e que não precisamos contar os poros do protagonista cada vez que ele aparece? Deixa o filme respirar!), a falta de química entre os casais principais (Bruno Mazzeo / Fernanda Paes Leme no primeiro e Cléo Pires / Malvino Salvador no segundo) além dos momentos absolutamente constrangedores (Confesso que poucas vezes senti tanta vergonha alheia de um ser vivo quanto de Cléo Pires na cena em que ela "seduz" Malvino Salvador em uma boate).

Delitos:
Cilada.com: Não é porque funciona como série que vai funcionar no cinema. O filme passa a sensação de inchaço e parece ser LONGO, mesmo sendo relativamente curto (95 minutos). O que mais me irritou foi a estrutura em esquetes, que são mais adequadas a um stand-up do que em filme. A maioria das cenas acaba antes do tempo e aniquila qualquer oportunidade de humor, pulando uma pra a outra sem qualquer estrutura discernível. No final das contas, esqueceram de avisar que o filme em si é uma cilada.
Delitos: Malvino Salvador passa o filme todo vestido. Cléo Pires é totalmente desperdiçada (sim, gosto dela como atriz) e considerando as falas dela que ela tem que dizer no filme, acho que nem Meryl Streep conseguiria uma boa atuação. O filme ainda propaga a mensagem anti-feminista de 90% das comédias românticas da mulher que "precisa" de um homem ao seu lado, mesmo que este seja uma babaca, egoísta que só te trate mal. Brilhante.

8) Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio (Fast Five, EUA/Brasil) 

Não fazia IDEIA que tinha pega na Praça de Bandeira. As coisas que você aprende...

Uma confissão: Não assisti nenhum dos 4 filmes anteriores da série antes desse. Honestamente? Acho que não fez a menor diferença.

Delitos: Alguns podem até achar que fui duro demais com o filme e que ele entrega justamente o que promete. Ação desenfreada (e desmiolada), trama fácil de entender e... carros. Mesmo assim, não acho que é desculpa para as personagens mal-desenvolvidas, as cenas de ação incompreensíveis, as piadas sem graça e os esteriótipos ofensivos (todo negro é engraçado, todo asiático é idiota, todo latino é bandido e toda mulher bonita é puta). Mas, considerando o sucesso do filme, não posso deixar de pensar que são essas características que a maioria das pessoas procura. Triste.

7) O Ritual (The Rite, EUA/Itália)

"Ai, me chama de demônio e me tira desse corpo que não me pertence." - Alice Braga

Delitos: Ser completamente esquecível. Assisti o filme em janeiro do ano passado e mal me lembro do que se trata. Escola de Exorcismos? Anthony Hopkins em uma das suas atuações mais patéticas? Gatos pretos surgindo do nada ao som de um acorde alto da trilha? (SIM, é sério). "O Ritual" usa e abusa de todos os clichês imagináveis em filmes de terror, (Sim, pode contar) além de contar com um dos protagonistas mais inexpressivos que eu já presenciei em um filme hollywoodiano.

6) Entrando numa fria maior ainda com a família (Little Fockers, EUA)
5) Piratas do Caribe 4: Navegando em Águas Estrangeiras (Pirates of Caribbean: On Stranger Tides, EUA)

Estes dois filmes poderiam ser encaixados perfeitamente na categoria "PORRA! Ainda fazem filme sobre isso?" por serem continuações absolutamente dispensáveis de filmes que já não foram muito queridos pra início de conversa ("PdC 3: No Fim do Mundo" e "Entrando Numa Fria Maior Ainda"). Gosto muito dos dois primeiros Piratas do Caribe, mas confesso que nunca gostei de nenhum "Entrando Numa Fria". Por isso, PdC 4 foi uma decepção muito maior do que "ENFMACAF", apesar de ambos serem péssimos (e terem títulos ENORMES).


"Ei, Bob, tá na hora de se aposentar."

"Você costumava ser engraçado" "É, você também"

Delitos:
ENFMACAF: Robert DeNiro, Dustin Hoffman, Brabra Streisand, Blythe Danner, Laura Dern. Poucas vezes vi um elenco tão bom desperdiçado em um filme tão desnecessário. Mas também, considerando o foco que eles dão pra JESSICA ALBA, dá pra perceber onde estão as prioridades.
PdC4: NeAE: Sabe aquela piada que você conta várias vezes, que costumava ser engraçada, mas já não tem mais graça? Então, é a mesma coisa com Jack Sparrow. Se uma das coisas mais divertidas do filme original era a imprevisibilidade da personagem, esta se perde COMPLETAMENTE neste quarto filme, tornando Sparrow altamente previsível. E vamos confessar? Chato. Muito Chato. Johnny Depp está no piloto automático desde a primeira cena, o que me fez desejar que algum diretor (que não seja o Tim Burton) o tire desta excentricidade auto-imposta e o desafie novamente. Outra coisa decepcionante no filme é a direção sem vida do Rob Marshall que não consegue criar uma cena sequer de ação interessante. Até mesmo (SPOILER) o ataque das sereias que começa de maneira promissora é desperdiçado pelo direto que prefere acompanhar Jack pulando de uma lado pro outro. Eu poderia até falar também sobre o parzinho romântico formado no filme, mas já é tarde e para não estressar, me abstenho de comentários.

4) A Garota da Capa Vermelha (Red Riding Hood, EUA)

"Oh, Edward, me transforme..." "Hein?" "Ops. Filme errado. rs"

Delitos:
Ei, Amanda Seyfried, pra que esses olhos TÃO inexpressivos e essa atuação TÃO sem vida?
Ei, Catherine Hardwicke, pra que essa direção TÃO capenga? (Gata, você realmente achou (SPOILER) que aquela cena que povo da cidade acusa a chapéuzinho de ser o lobo mau dramática? E olha que eu nem falei da Julie Christie pulando da cama pra assustar a neta (Oh Deus) e das cenas que o lobo fala, porque né? (/SPOILER) Ops. Acabei de falar.)
Ei, roteirista (quem quer que você seja, tô com preguiça de te procurar no IMDB), você deve realmente ter ficado orgulhoso daquela reviravolta final achando que ninguém ia adivinhar, né? Pois eu acho que já é meio óbvio (SPOILER) que num filme onde a identidade do assassino é o maior mistério que esta pertença à personagem com menor destaque. (/SPOILER)

Pois é, meus caros, algumas pessoas não entendem que alegorias devem permanecer como alegorias, senão recaem na obviedade.

3) Noite de Ano Novo (New Year's Eve, EUA)

"E aí? Qual é a sua resolução pra 2012?" - Zac "Fazer filmes melhores que esse" - Michelle

Delitos:
- Lea Michelle, Katherine Heigl,  Hilary Swank, Jessica Biel? Que isso? Convenção das atrizes insuportáveis. de Hollywood?
- Michelle Pfeiffer, WHY?
- Robert DeNiro, não tenho mais desculpas pra você.
- Josh Duhamel, você é lindo e eu te faria todinho, dos pés a cabeça (opa). Mas não consigo entender como alguém é capaz de dizer a fala: "I am a Sam - dwich" e ainda viver pra contar a história. (BTW, o nome da personagem dele é Sam. REALIZA agora).
- O que foi aquela storyline das grávidas (e seus maridos) que disputam pra ver quem tem o filho primeiro pra poderem ganhar um prêmio oferecido por um hospital? QUE MUNDO É ESSE? Será que os executivos de Hollywood esqueceram do conceito básico de que os personagens de seus filmes devem pessoas minimamente agradáveis? Onde que essa história é engraçada? (Com certeza, deviam ter achado o conceito HILÁRIO.) Pois eu digo que nem o conceito nem a execução tem o mínimo de humor. Essa foi provavelmente uma das coisas mais repugnantes que eu vi em 2011. E olha que eu vi "A Serbian Film".

2) Transformers: O Lado Oculto da Lua (Transformers: Dark of the Moon, EUA)

"Amor, a gente tá correndo porque mesmo, hein?" "Sei lá, robôs, talvez?"

Delitos: Mais uma vez, vários vão me acusar de criticismo desnecessário (vide Velozes e Furiosos 5). Ou até mesmo, pedantismo. Mas, não posso deixar de ignorar o terrorismo que cometeram contra mim ao me submeterem a 3 horas de uma trama incompreensível (desafio qualquer fã do filme a descrever, EM DETALHES, a trama completa do filme), personagens secundárias absurdas (qual era o objetivo do Patrick Dempsey no filme?), personagens principais piores ainda (a namorada do protagonista elogia a coragem deste para momentos depois repreendê-lo por ser arriscar demais?!) e o mau-caratismo de Michael Bay.
O "diretor" recheia suas películas não só com suas cenas de ação desenfreadas, mas também com os esteriótipos típicos em relação a negros, latinos, asiáticos, gays e mulheres. Sem contar com o patriotismo exacerbado que o faz preencher a tela com uma bandeira americana a cada 3 cenas sem motivo aparente.
E o que dizer dos seus vícios? Poucas vezes vi um diretor tão viciado em travellings circulares e planos de baixo ângulo como ele.

Ah, honestamente não sei como terminar de falar de Transformers, então farei que nem Bay. Coloco uma música do Linkin Park no final e todos acharão incrível.

Agora o momento que todos esperavam. (RUFEM OS TAMBORES)

O "Vencendor" do Prêmio Maçã Podre de 2011 é:

1) A Serbian Film - Terror Sem limites (Srpski film, Sérvia)  

Ui, ele fez um filme mais polêmico que mamilos!

Delitos: Incontáveis. Como eu disse antes, sempre encorajo as pessoas a assistirem a todo tipo de filme, por pior que seja, mas pra esse abriria uma exceção. Se existe um filme que realmente não tem razões pra existir é "A Serbian Film". Abordar temas polêmicos é o de menos e o que impulsiona a arte para frente. Mas abordá-los da maneira pedestre e amadora como foram abordados é indesculpável. Maçã Podre na cabeça deles!

Menções Desonrosas, filmes que não chegaram a entrar na lista, mas me irritaram em menor ou maior grau. (ordem alfabética)

Assalto ao Banco Central (Idem, Brasil)
Capitão América: Primeiro Vingador (Captain America: First Avenger, EUA)
Carros 2 (Cars 2, EUA)
Eu sou o número quatro (I am number four, EUA)
Professora sem classe (Bad Teacher, EUA)
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1 (The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part I, EUA)
Sexo sem compromisso (No Strings Attached, EUA)
Se beber, não case - parte II (The Hangover Part II, EUA)
The Tourist (The Tourist, EUA)


- Watson.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Os pedaços de mau caminho de 2011 - Menções Honrosas

Como já foi dito no post anterior, os dois Ws no comando desse blog nem sempre estão de acordo em relação a tudo. Aliás, quase nunc... 
Bem, não por isso eles não respeitam a opinião do outro quando estas são diferentes. E, por isso, aqui vão algumas menções honrosas dos "pedaços..." da lista de cada um que não foram parar na lista final.  
Lembrando que, não é porque eles não estão lista final que se tornam automaticamente menos importantes. Pelo contrário, eles estão tão presentes nos corações de Watson/Woonka que não poderiam passar sem ser mencionados.

Por isso, cá estão eles (em ordem alfabética):

Bradley Cooper 


O que fez em 2011: os filmes "Se Beber, Não Case - Parte II" e "Sem Limites".

Jake Gyllenhaal


O que fez em 2011: os filmes "Amor e Outras Drogas" (lançado em 2011 no Brasil) e "Contra o Tempo".

Matt Bomer


O que fez em 2011: 3ª temporada da série "White Collar" e o filme "O Preço do Amanhã".

Sérgio Marone


O que fez em 2011: Uma aparição memorável no Festival do Rio 2011 para Woonka e Watson. Ah, e também trabalhou numa novela chamada "Morde e Assopra". Vai entender...

Shia Labeouf


O que fez em 2011:  Um pequeno filme independente chamado "Transformers: O Lado Oculto da Lua". Fora isso, não fez mais nada. Low-profile, né?





Random Insanities - O Retorno

Novo ano. Novas perspectivas. Novos horizontes. Novas Insanidades aleatórias.

Os mesmos Watson e Woonka de sempre. Só que mais velhos, sábios e maduros.

Mentira, só mais velhos mesmo.

Sei que é sempre a mesma ladainha de sempre. "... o blog tava às moscas, resolvemos ressuscitá-lo porque estávamos entendiados até a morte". 5 posts depois, abandonamos tudo de novo. (Confesso que me assustei quando vi que o último post foi em fevereiro do ano passado.)

Mas dessa vez será diferente! (Claro...) Woonka e eu estamos preparando um conjunto de posts IMPERDÍVEIS (só que ao contrário) que irão conter diversas listas, divagações ou aleatoriedades sobre o que pensamos do ano que passou.

Então, pra isso, introduzimos o W² Awards. Uma premiação extremamente séria (pff...) que visa reconhecer o melhor do mundo entretenimento em categorias (como não poderia deixar de ser) aleatórias e insanas.

Esses prêmios (que não existem na verdade, só na nossa frutífera mente) serão entregues de acordo com a opinião mais relevante que existe: a NOSSA!

Contudo, meus caros, como os dois Ws em questão nem sempre concordam em tudo e por vezes, discordam ferozmente em relação certos tópicos, nem todas as listas e prêmios serão realizadas pelo dois conjuntamente.

Então, venham com a gente nessa viagem.

Próximo episódio: Início do W² Awards:

Os pedaços de mau caminho de 2011 ou "Hot Damn"/"Oh La La" Awards


- Watson