E tudo se inicia com uma agridoce revelação. A partir dela, não há como descrever o turbilhão seguinte. A dor inicial é excruciante, porém o mais terrível é não saber lidar com ela. O sentimento de impotência é constante, presente e incriminador. Quero que tudo isso acabe, mas quem causou isso em primeiro lugar?
Eu Mesmo.
Não consigo conter o desapontamento. Eu causo minha própria dor. Eu amo aqueles que não me amam. E trato mal aqueles que amam. Faço aquilo que não quero, apenas pra me lamentar depois. E, por fim culpo minhas falhas "naturais" por todos os erros que cometo.
Chego a conclusão de que o pior tipo de amor não-correspondido é o próprio. Sei que me amarei mais do que tudo daqui pra frente. E todos que se opuserem a meu caminho se tornarão areia.
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