sábado, 20 de junho de 2009

Without You I'm Nothing

Eu me impressiono com as coisas que me intrigam. E, principalmente, a facilidade com que eu fico intrigado. Querendo ou não, eu sou um ser humano que convive com outros seres humanos; as divergências, fascinações e surpresas são apenas partes do pacote.
Eu tento ser coerente, mas isso me escapa frequentemente. Continuidade não é meu forte, ás vezes eu me sinto em filme de Tarantino em que cenas são apresentadas em ordem diferente da cronológica, apenas pelo apuro estético. É isso, eu gosto dessa confusão, da constante volatilidade, que me fazem crer (erroneamente, claro) que tenho algo especial, que há um mistério no meu ser.
Holy Bullshit!

O que me fez escrever esse post foi justamente perceber que até mesmo pessoas que eu considero desprezíveis ou inúteis são mais próximas de mim do que eu imaginaria. Ao perceber que temos questionamento, desejos, inseguranças em comum, eu passo a analisar diversas coisas de modo diferente. Tudo é mutável, inclusive percepções. Minha impressão negativa acaba de ser amenizada, porém, essa mesma foi causada pela inveja e futilidade. Eu gosto de negar, mas eu sou extremamente fútil e crio vários conflitos desnecessários.

A cada vez que escrevo, percebo que tenho que criar uma lista de metas a se cumprir, mas daí, percebo que ela será esquecida e que aquilo que eu quero agora será risório daqui alguns anos.
Toda hora eu desejo poder acordar um dia no futuro, daqui a 10 anos, por exemplo e descobri o que eu fiz, o que deixei de fazer, se eu me arrependi de alguma coisa. É um sonho encantador, mas qual seria o proposito de viver se isso acontecesse?

Se a vida for pra acontecer, que aconteça com maravilhosas surpresas.

Título dedicado a uma pessoa que eu amo incomensuravelmente e que infelizmente não demonstro do jeito que deveria.

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